quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Administração do Horto desmente imagem da estátua do Pe. Cícero na cor verde, em homenagem à Chapecoense



Juazeiro do Norte. A estátua do Padre Cícero, na Colina do Horto, que costuma receber iluminação de acordo com datas pontuais, como o “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, desta vez, não foi iluminada na cor verde, em homenagem às vítimas do acidente com o avião da Chapecoense.

Segundo a administração do Horto, “já estava prevista a iluminação na cor vermelha para o mês de dezembro”, fato que impossibilitou a homenagem no monumento do patriarca juazeirense, considerado Santo por muitos nordestinos católicos.

Nas redes sociais, no entanto, circula uma imagem da estátua na cor verde. “Não procede. A homenagem seria justa, mas a estátua não ficou verde nesses dias”, afirma Iolanda Oliveira, da administração da Colina do Horto. Neste mês, o monumento de 27 metros recebe a cor vermelha, em alusão ao mês marcado pela prevenção da AIDS, apoio e tratamento aos portadores do HIV.

Onda de comoção

As homenagens prestadas às vítimas do acidente com o avião do time da Chapecoense não param de se multiplicar Brasil afora. A tragédia que deixou 71 mortos, dentre os quais, 19 eram jogadores da equipe catarinense, gerou uma onda de solidariedade ao redor do mundo.
Monumento do patriarca juazeirense ficará na cor vermelha, em alusão ao período natalino
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As homenagens são diversas. Vigílias, orações e minutos de silêncio em jogos de vários campeonatos do mundo emocionaram. Estádios e monumentos foram iluminados na cor verde, em alusão ao “Chape”. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; o estádio Wembley, em Londres e o Palácio do Planalto, em Brasília; são alguns exemplos das homenagens.

Ontem, milhares de pessoas compareceram ao estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, para prestar homenagem às vítimas. O estádio seria o local da partida entre o Chapecoense e o Atlético Nacional, o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.

No horário em que começaria o jogo, às 21h45 (horário de Brasília) o estádio já estava em sua capacidade máxima, com pessoas vestidas de branco e com uma vela acesa.

No fim das homenagens, crianças entraram em campo com balões brancos e os soltaram enquanto os apresentadores liam os nomes das 71 vítimas. Da arquibancada, o público jogou flores no campo.
 
 
 
 
Diário do Cariri/ DN